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Artista Pin-up: Rolf Armstrong

Rolf Armstrong foi um ilustrador/pintor e fez sucesso durante aos anos 1920 a 1950, sendo os precursores do começo da arte pin-up, até o declínio da forma de arte.

Americano, nascido em Michigan, EUA em 21 de abril de 1889 e falecido em 22 de fevereiro de 1960, foi um dos grandes nomes da arte pin-up em calendários, anúncios e capas de revista da época.

Auto retrato

Começou sua formação artística em 1908, quando mudou-se para Chicago, para estudar no Art Institute. Mudou-se novamente para New York para aprender técnicas com Robert Henri, pintor e professor.

Depois de ter ido a Paris em 1919 para estudar na Académie Julian, escola privada de pintura e escultura responsável por grandes nomes da arte plástica (inclusive brasileiros), ele retornou a New York e abriu seu estúdio. Em 1921 foi para Minneapolis para estudar a produção de calendários com a maior empresa do ramo, a Brown & Bigelow.

Photoplay, Screenland e Pictorial Review

Durante os anos 1920 e 1930, seu trabalho tornou-se conhecido em capas de revistas femininas, como Photoplay e Screenland.

Seu trabalho majoritariamente era desenho de mulheres, e chegou a pintar artistas famosas da época, como Mary Pickford, Bebe Daniels e Greta Garbo.

Em mais uma revista, seu trabalho para as capas da Pictorial Review foi considerado um marco dos maiores números de impressão, chegando a mais de duas milhões de cópias em 1926. Um ano depois, ele também conseguiu atingir a mesma margem com os calendários para a Brown & Bigelow.

Jewel Flowers, a pin-up favorita de Rolf Armstrong

Jewel Flowers (7 de julho de 1923 – 6 de fevereiro de 2006), foi uma modelo pin-up que serviu de inspiração para a maioria dos trabalhos de Rolf durante os anos de 1940 a 1950. Eles se conheceram através de uma resposta a um anúncio que o artista publicou no jornal The New York Times. Assim que acabou sua entrevista, no mesmo dia já começou a ser pintada pelo artista, com uma parceria que perdurou por duas décadas. Ela tinha todos os atributos que ele achava importante para uma modelo, em especial que parecesse uma pessoa comum.

Tornando-se grandes amigos e como forma de agradecimento, Rolf deixou uma boa quantia da sua herança para a modelo, que tinha servido de inspiração para até 60 pinturas do artista. Há também rumores que ele tenha adotado a moça em função de seu histórico solitário e infância simples.

Deixa-se um legado

Ele chegou a trabalhar para outras empresas como RCA, que fabricava rádios e Thomas D. Murphy Calendar Company, outra empresa especializada na produção de calendários.

Em 1943, em uma entrevista aberta para a imprensa em Minneapolis, um jornalista perguntou o porquê dele ao insistir em trabalhar apenas com modelos vivas. A resposta foi esta:

“Quando pinto, eu quero a pessoa viva à minha frente. Poder olhar para ela uma ou outra vez enquanto trabalho, sentir o frescor e ver suas expressões reais… todo o brilho, exuberância e a alegria espontânea, que saem de um coração jovem e feliz”

Seu trabalho foi eternizado em livros especializados, como Pin Up Dreams : The Glamour Art of Rolf Armstrong e em trechos do livro The Great American Pin-up.

Rolf Armstrong morreu em 1960 na ilha de Oahu, Havaí, e deixou seu legado como um dos maiores artistas pin-up da metade do século 20. Veja mais algumas fotos do artista.

Fontes:

https://en.wikipedia.org/wiki/Rolf_Armstrong

http://www.shhboomgallery.com/armstrong_06.php

https://web.archive.org/web/20061128173514/http://blogs.thestate.com/bradwarthensblog/files/obit_page.pdf

http://obviousmag.org/archives/2011/03/as_pinups_de_rolf_armstrong_brilho_no_corpo_alegria_no_coracao.html

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